Camila Santos da Silva
São Paulo, São Paulo, Brasil

Sou professora de matemática na rede municipal de ensino de São Paulo, onde também desenvolvo os quatros jogos que são ofertados pela SME (xadrez, jogo da onça, mancala awele e go), sempre com propostas que dialoguem com o cotidiano dos estudantes. Finalizei o meu mestrado em 2025 pelo Programa em Ensino e História das Ciências e da Matemática (PEHCM) – Universidade Federal do ABC, com a dissertação intitulada: Ações pedagógicas nas aulas de Matemática em conexão com o Programa Etnomatemática.
Era uma vez uma conta
Resumo
Essa crônica conta um pouco da minha trajetória com a matemática. Na infância, ela simplesmente não passava despercebida no meu dia a dia. Mas só na escola que a matemática apareceu em forma de contas, de um jeito frio, distante, sem conexão com as coisas que eu vivia. Com o tempo, fui tentando encontrar uma matemática que fizesse sentido de verdade para mim e que conversasse com a vida. E essa virada aconteceu quando conheci o Programa Etnomatemática na universidade. Foi aí que eu descobri uma matemática fluída, que mora nas culturas, nos saberes populares e nas pequenas coisas do cotidiano.
Palavras-chave: Programa Etnomatemática. Contas. Matemática no cotidiano.
Once upon a count
Abstract
This story tells a little about my journey with mathematics. As a child, it simply didn’t go unnoticed in my daily life. But it was only at school that mathematics appeared in the form of calculations, in a cold, distant way, with no connection to the things I experienced. Over time, I tried to find a mathematics that made real sense to me and that spoke to life. And this turning point happened when I learned about the Ethnomathematics Program at university. That’s when I discovered a fluid mathematics that lives in cultures, in popular knowledge and in the little things of everyday life.
Keywords: Ethnomathematics Program. Accounts. Mathematics in everyday life.
Érase una vez una cuenta
Resumen
Esta crónica cuenta un poco del viaje con las matemáticas. Cuando era niña, ella simplemente no pasó desapercibida en mi vida diaria. Pero fue sólo en la escuela donde las matemáticas aparecieron en forma de cálculos, de una manera fría y distante, sin conexión con las cosas que experimentaba. Con el tiempo, intenté encontrar una matemática que realmente tuviera sentido para mí y que hablara a la vida. Y ese punto de inflexión se produjo cuando descubrí el Programa de Etnomatemáticas en la universidad. Fue entonces cuando descubrí una matemática fluida que vive en las culturas, en el conocimiento popular y en las pequeñas cosas de la vida cotidiana.
Palabras clave: Programa de Etnomatemáticas. Cuentas. Las matemáticas en la vida cotidiana.
