Com as Pedras de Kudoda, Contamos Muito Mais que Números

Débora Maria dos Santos

Salvador, Bahia, Brasil

Mestra em Ciências da Educação. Pedagoga. Psicopedagoga. Professora do AEE (Atendimento Educacional Especializado) do Município de Dias D’Ávila/Ba. Escritora do conto; “O Black de Layla “Coletânea Pretinhos e Pretinhas Incríveis .Antologia “A MINHA PELE PRETA II” da EDITORA A ARTE DA PALAVRA. Contadora de Histórias. Escriba em 2023 e 2024: Alunos do AEE. Antologias da Fliad (Feira Literartistica de Dias Dávila). Participação na produção de Materiais Didáticos (Caderno de Apoio Pedagógico A aprendizagem Eja 1/2) pela Seduc Dias D’Ávila. Publicação de artigo: “O papel dos jogos no ensino da matemática “Ensaios Académicos Educação e Psicopedagogía vol 2.

Com as Pedras de Kudoda, Contamos Muito Mais que Números

Resumo 

A crônica relata uma experiência vivida na Escola Madre Diamantina com alunos do 4º ano, onde o jogo africano Kudoda foi usado como recurso pedagógico. Adaptado com pedras de gravilhão, o jogo foi o ponto de partida para trabalhar a etnomatemática, valorizando os saberes culturais africanos dentro do ensino da matemática. Durante a atividade, os alunos jogaram, refletiram sobre a cultura do Kudoda e realizaram atividades práticas como construção de gráficos e tabelas, utilizando os dados coletados nas partidas. Além dos conteúdos matemáticos, a proposta também envolveu aspectos éticos e sociais, como respeito às regras, cooperação e reconhecimento da diversidade cultural. A crônica destaca como a matemática pode ser viva, significativa e cultural, mostrando que aprender vai além dos números: envolve histórias, valores e vivências compartilhadas

Palavras-chave: kudoda. Etnomatemática. Gravilhões.

With Kudoda Stones, We Count Much More Than Numbers

Abstract

The story tells of an experience lived at the Madre Diamantina School with 4th grade students, where the African game Kudoda was used as a pedagogical resource. Adapted with gravel stones, the game was the starting point for working on ethnomathematics, valuing African cultural knowledge within the teaching of mathematics. During the activity, the students played, reflected on the Kudoda culture and carried out practical activities such as building graphs and tables, using the data collected in the games. In addition to the mathematical content, the proposal also involved ethical and social aspects, such as respect for rules, cooperation and recognition of cultural diversity. The story highlights how mathematics can be lively, meaningful and cultural, showing that learning goes beyond numbers: it involves stories, values ​​and shared experiences.

Keywords: kudoda. Ethnomathematics. Gravels.

Con las piedras Kudoda, contamos mucho más que números

Resumen

La crónica relata una experiencia vivida en la Escuela Madre Diamantina con alumnos de 4º grado, donde se utilizó el juego africano Kudoda como recurso pedagógico. Adaptado con piedras de grava, el juego fue el punto de partida para trabajar la etnomatemática, valorando el conocimiento cultural africano dentro de la enseñanza de las matemáticas. Durante la actividad, los estudiantes jugaron, reflexionaron sobre la cultura Kudoda y realizaron actividades prácticas como construir gráficos y tablas, utilizando los datos recopilados durante los juegos. Además del contenido matemático, la propuesta también involucró aspectos éticos y sociales, como el respeto a las normas, la cooperación y el reconocimiento de la diversidad cultural. La crónica destaca cómo las matemáticas pueden ser vivas, significativas y culturales, mostrando que el aprendizaje va más allá de los números: involucra historias, valores y experiencias compartidas.

Palabras clave: kudoda. Etnomatemáticas. Gravilla.

/